- Fale da sua trajetória.
Comecei nas áreas técnicas de engenharia de redes e infraestruturas de internet e trabalhei como gerente de infraestruturas e segurança de TI num dos maiores grupos frigoríficos do Brasil. Posteriormente sai para trabalhar numa empresa de M&A, com foco nas empresas de telecomunicações e participei na gestão de uma delas. Após esta experiência pelo mundo das telecomunicações, passei por empresas como a LG e a Nortel, o que me despertou o interesse de levar as minhas aprendizagens adquiridas em grandes empresas para os pequenos empreendedores. Neste sentido procurei um parceiro local no sul do Brasil com experiência em software e desenvolvi o trabalho comercial de vendas indiretas e trabalhei com a Sage. Depois de adquirir estes conhecimentos, comecei a minha jornada como Ceo de uma start-up de identificação digital e juntamente com uma equipa incrível conseguimos alcançar a liderança no mercado brasileiro. No seguimento do meu percurso, percebi que estava na hora de ter o meu próprio negócio e fundei a Go Ventures, uma Venture Builder que investe em empresas alinhadas com o nosso propósito.
- Qual é o seu papel na captação de empresas para Portugal?
Conheço a procura 360 dos médios empreendedores do Brasil, sei quais são as suas necessidades e entendo que tanto a internacionalização como o processo de compra e venda de uma empresa, podem beneficiar o esforço e a vitória do empresário e da sua equipa. Eu quero apoiar os pequenos e médios empreendedores e fazê-los compreender que a internacionalização deve ser vista como um processo que faz parte da sua jornada e não como uma dificuldade do mercado em que se inserem ou até mesmo que entendam que pode ser o momento errado para o fazer.
- Fale um pouco da parceria com a Inodev.
A parceria com a Inodev não é uma parceria de via dupla, mas sim uma autoestrada com muitas vias. Temos uma infinidade de produtos prontos que ajudam no dia-a-dia dos nossos empreendedores. Os produtos da Inodev também podem ser personalizados e podem levar os empresários a outros patamares. Neste sentido, o meu papel é estabelecer uma rede de distribuição na América do Sul e colocar a Inodev no radar dos empresários que estão a pensar cruzar o oceano e também mostrar para os nossos clientes que mesmo não sendo agora, precisam de estar prontos para a internacionalização.
- O que tem sido mais gratificante nesta jornada?
O que tem sido mais gratificante é a troca e a capacidade de tornar os processos aparentemente complicados em processos simples que podem ser executados por qualquer empresário através de processos de inovação.
- Qual é a tarefa que mais gosta de desenvolver?
Para mim, o que mais gosto de fazer é construir relacionamentos.
- Como é que costuma agregar valor ao cliente?
Eu agrego valor ao cliente através de uma visão 360 de todos os problemas que um empreendedor pode ter, pois já estive nas duas situações.
- Que conselho daria a alguém que pretenda começar o seu negócio?
O conselho que eu daria para quem quer começar o seu negócio é que deve dedicar o maior tempo possível à pesquisa de mercado e ao problema/necessidade que se está a comprometer a resolver. Inclusive, nós na Inodev podemos ajudá-lo.
- Qual é a importância da inovação nos negócios?
Eu penso que esta pergunta era relevante antes da pandemia, agora eu penso que a pergunta poderia ser “como é que se sobrevive sem acompanhar a inovação do setor em que se atua?”. A inovação é estar em movimento e atento ao que está a acontecer no ecossistema a que pertencemos, encurtar o caminho, gerar economia e maximizar os resultados, mas acima de tudo ganhar a escala que não se tinha antes.
- Como vê a internacionalização para o sucesso das empresas?
A internacionalização é como cruzar uma ponte, começamos a vender na nossa rua, depois vendemos para o nosso bairro, para a nossa cidade e para o nosso país. Os empresários conseguem antever estas oportunidades, internacionalizar o seu negócio deve estar no seu radar desde o início, é assim que pensamos aqui na Inodev.
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